Já disse que cá não há tremoços? Nem broa?
E o peixe é quase todo congelado, o pouco peixe fresco que há deve ter no mínimo dois dias.
Ah, e no Carefour só há duas marcas de douradinhos, feitos de um misterioso peixe cinzento(aposto que é pescado no rio daqui, que parece pouco poluído...) e não têm sal!
Dava um braço por um pires de tremoços, uma super bock e um arroz de polvo!!!
terça-feira, 30 de outubro de 2007
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Afinal de contas quantos somos??
domingo, 21 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Se alguém quiser vir fazer uma visita...
Se alguém quiser vir fazer uma visita, a Wizzair abriu uma nova rota low cost de Barcelona para Cluj. De Portugal para Barcelona a melhor opção será a Clickair que faz Porto - Barcelona também em low cost. Os sites são www.wizzair.com e www.clickair.com. Ida e volta não será superior a 150€, poderá haver algumas horas de espera em Barcelona, mas quem viaja em low cost tem que se sujeitar...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
A primeira escapadela de Cluj...
Este fim de semana foi passado em Brasov (lê-se Brachov), uma cidade que fica praticamente no centro da Roménia. Partimos no comboio das 23:30 que chegou às 5h a Brasov, onde o dono do hostel onde iamos ficar nos foi buscar às 6h. Foi extremamente simpático, pagou-nos o taxi da estação até lá e só nos cobrou a noite de sábado para domingo.
Os comboio romenos não são maus, há muitas viagens durante a noite por isso existiam pelo menos uns 5 ou 6 vagões só com camas, nós fomos nos vagões "normais", mas os bancos não são como em Portugal, estão em cabines fechadas, 8 ou 6 lugares por cabine, depende do comboio. A destacar que, a diferença entre a temperatura no interior do comboio e um forno para cozer broa não seria muito grande, até os bancos eram aquecidos.
Brasov é uma cidade mais bonita do que Cluj, mais pequena, airosa, e menos confusa. Beneficia do facto de estar situada junto aos Cárpatos, e algumas das paisagens que se podem observar por lá são indescritíveis.
Começámos o nosso dia de Sábado com uma visita ao conhecido "castelo do drácula", que se situa em Bran, a uns 30km de Brasov, e que tem mais de nome do que de beleza. Não vou aqui contar a história do castelo porque também mal a fixei, mas a família real Romena chegou mesmo a habitar o castelo algures no século passado, por isso o interior está completamente restaurado e não se parece em nada com um castelo da idade média... é pena. Segundo me disseram, há um outro castelo bem mais interessante e bem menos restaurado perto de Brasov, e foi nele que foi rodado o Filme "Drácula de Bram Stoker". Não cheguei a saber se isto é verdade ou não, mas caso haja outra visita a Brasov vou fazer os possíveis por lá ir.
O castelo que visitámos foi este aqui em baixo.
Regressámos a Brasov, fomos ao hostel fazer uma pequena sesta e saimos para jantar eram já 23h. Depois estivemos num club chamado "Tequilla", mas onde não tinham tequilla, ficámo-nos pelos tradicionais gin e vodka.
No dia seguinte decidimos não ir visitar um outro castelo e passar o dia em Brasov, nomedamente ir de teleférico até ao topo da montanha e explorar mais a cidade.
Apanhámos o teleférico e ao chegar lá em cima, a paisagem (para a parte de trás da montanha ) era algo como isto...
Absolutamente linda, as montanhas estão completamente cobertas por árvores, e dada a época do ano as cores variam entre o verde e o amarelo. Lá em cima havia um trilho que levava a vários miradouros, quer para a parte da frente quer para a parte de trás da montanha, um deles era junto às letras gigantes que formavam a palavra BRASOV, ao bom estilo de Hollywood, que dava para o lado da cidade e durante a noite estava iluminada. Não tenho nenhuma foto mas quando tiver coloco aqui. A floresta além de fantástica encontrava-se impecavelmente limpa, os romenos sabem cuidar bem do seu património. O aspecto do trilho e da floresta no topo da montanha era este.
Voltámos a descer de teleférico, apesar de haver também um trilho para fazer a descida a pé, mas dada a escassez de tempo não foi possível vir por aí. Passámos o resto da tarde a explorar Brasov, e quanto mais conhecia, mais gostava da cidade. Jantámos num fast food e fomos para a estação perto das 22h para apanhar o comboio às 22:30 que nos deixou em Cluj perto das 3h. Um fim de semana para não esquecer...
Os comboio romenos não são maus, há muitas viagens durante a noite por isso existiam pelo menos uns 5 ou 6 vagões só com camas, nós fomos nos vagões "normais", mas os bancos não são como em Portugal, estão em cabines fechadas, 8 ou 6 lugares por cabine, depende do comboio. A destacar que, a diferença entre a temperatura no interior do comboio e um forno para cozer broa não seria muito grande, até os bancos eram aquecidos.
Brasov é uma cidade mais bonita do que Cluj, mais pequena, airosa, e menos confusa. Beneficia do facto de estar situada junto aos Cárpatos, e algumas das paisagens que se podem observar por lá são indescritíveis.
Começámos o nosso dia de Sábado com uma visita ao conhecido "castelo do drácula", que se situa em Bran, a uns 30km de Brasov, e que tem mais de nome do que de beleza. Não vou aqui contar a história do castelo porque também mal a fixei, mas a família real Romena chegou mesmo a habitar o castelo algures no século passado, por isso o interior está completamente restaurado e não se parece em nada com um castelo da idade média... é pena. Segundo me disseram, há um outro castelo bem mais interessante e bem menos restaurado perto de Brasov, e foi nele que foi rodado o Filme "Drácula de Bram Stoker". Não cheguei a saber se isto é verdade ou não, mas caso haja outra visita a Brasov vou fazer os possíveis por lá ir.
O castelo que visitámos foi este aqui em baixo.
Regressámos a Brasov, fomos ao hostel fazer uma pequena sesta e saimos para jantar eram já 23h. Depois estivemos num club chamado "Tequilla", mas onde não tinham tequilla, ficámo-nos pelos tradicionais gin e vodka.
No dia seguinte decidimos não ir visitar um outro castelo e passar o dia em Brasov, nomedamente ir de teleférico até ao topo da montanha e explorar mais a cidade.
Apanhámos o teleférico e ao chegar lá em cima, a paisagem (para a parte de trás da montanha ) era algo como isto...
Absolutamente linda, as montanhas estão completamente cobertas por árvores, e dada a época do ano as cores variam entre o verde e o amarelo. Lá em cima havia um trilho que levava a vários miradouros, quer para a parte da frente quer para a parte de trás da montanha, um deles era junto às letras gigantes que formavam a palavra BRASOV, ao bom estilo de Hollywood, que dava para o lado da cidade e durante a noite estava iluminada. Não tenho nenhuma foto mas quando tiver coloco aqui. A floresta além de fantástica encontrava-se impecavelmente limpa, os romenos sabem cuidar bem do seu património. O aspecto do trilho e da floresta no topo da montanha era este.
Voltámos a descer de teleférico, apesar de haver também um trilho para fazer a descida a pé, mas dada a escassez de tempo não foi possível vir por aí. Passámos o resto da tarde a explorar Brasov, e quanto mais conhecia, mais gostava da cidade. Jantámos num fast food e fomos para a estação perto das 22h para apanhar o comboio às 22:30 que nos deixou em Cluj perto das 3h. Um fim de semana para não esquecer...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Já era altura de actualizar...
Para começar, deixem que vos diga que esta cidade é cara pra c*******. O McDonald's foi mesmo só para enganar, porque os preços, no geral, são pouco inferiores aos de Portugal. Em certos casos, como em telemóveis, cds e roupa de marca, os preços chegam mesmo a ser superiores, pois há pouquíssimas lojas, que, não tendo concorrência, praticam os preços que
bem lhes apetece. Não sei é como é que os Romenos conseguem aguentar, pois o salário mínimo aqui ronda os 200€.
É também incrível a concentração de taxis na cidade, diria que pelo menos 2 em cada 5 carros são taxis. Mais uma vez mostra o baixo nível de vida, que nao lhes permite ter carro particular, e por isso recorrem ao taxi, que aqui praticam tarifas relativamente baixas, cerca de 40 cêntimos por quilómetro. Por aqui abundam os carros da marca Dacia, uma espécie de carro
low-cost, construido aqui na Roménia, mas que pertence à Renault.
Quanto às residências... segundo um aluno aqui, nós estamos em "special rooms for special guests". São blocos com 3 quartos duplos e 2 individuais, que ficam numa parte lateral de cada bloco de residências, com acesso directo sem ter que passar na entrada principal das residências. Não são maus, para 2 meses e pouco servia. As casas de banho são do tipo balneários, têm 4 sanitas, 2 lavatórios e 2 chuveiros, a àgua é bem quente por isso também não são más de todo. O único problema é que, "temporariamente", estávamos 3 tugas num quarto, eu, o Renato e o Miguel, que caiu do céu no dia em que saimos do retro hostel para vir para as residências.
Mas como 170€ por mês num quarto triplo é o cúmulo da roubalheira, metemos mãos à obra (ao jornal aliás), e com a ajuda de umas raparigas romenas encontrámos um apartamento a 10 minutos a pé do centro, numa zona residencial de Cluj, também não saiu barato, mas aqui cada um tem o seu quarto e ainda temos sala.
Ontem houve passeio de domingo a uma zona elevada da cidade que acaba por se tornar um miradouro, vê-se praticamente a cidade toda e os arredores, dá para ver pelas fotos aqui abaixo.
Aulas é que nem vê-las, claro que as cadeiras que era suposto termos ou mudaram de semestre, ou mudaram de nome, ou deixaram de existir, por isso toca a escolher
outras cadeiras e fazer um novo learning agreement para que a coisa corra pelo melhor.
À noite... há de tudo, discotecas, bares underground, bares "temáticos" (irish bar e esse tipo de coisas), é só escolher. As discotecas estão no seu apogeu pelas 00:30, e ao chegar às 5h começam a ficar vazias. Sim, por vezes parece que há uma firewall que impede as raparigas feias de entrar. Os preços nas discotecas são mais risonhos, mas não em todas, em algumas paga-se até 6€ de entrada sem qualquer bebida de oferta, mas as bebidas brancas rondam os 3€ (vodka, gin...). Há outras discotecas (ainda não fui a nenhuma destas) que têm um método inovador de consumo mínimo: à entrada não se paga, mas para sair, precisamos de um "out card" que só nos é dado se consumirmos uma bebida no bar, é quase como estar prisioneiro. Não sei qual a legalidade deste método, mas disseram-nos que em países próximos como a Croácia, a mesma técnica é utilizada.
No fim de semana vamos (em princípio) ver que ar é que se respira para os lados dos cárpatos, na cidade de Brasov, talvez uma das mais bonitas da Roménia, perto
da qual está o "famoso" castelo do drácula (mas pelo que se diz aquilo não é nada de especial).
Aqui estão duas vistas sobre a cidade, esta zona não é tão montanhosa como estava à espera.
Esta é realmente uma das coisas que sempre esperei para ver, várias cidades espalhadas pelo mundo têm esta "brincadeira", não sei se em Portugal também haverá disto algures...
Este foi o grupo do passeio de Domingo, em cima (da esquerda pra direita), Miguel, Renato e eu, e em baixo Ruxy e Ioana (as nossas guias)
bem lhes apetece. Não sei é como é que os Romenos conseguem aguentar, pois o salário mínimo aqui ronda os 200€.
É também incrível a concentração de taxis na cidade, diria que pelo menos 2 em cada 5 carros são taxis. Mais uma vez mostra o baixo nível de vida, que nao lhes permite ter carro particular, e por isso recorrem ao taxi, que aqui praticam tarifas relativamente baixas, cerca de 40 cêntimos por quilómetro. Por aqui abundam os carros da marca Dacia, uma espécie de carro
low-cost, construido aqui na Roménia, mas que pertence à Renault.
Quanto às residências... segundo um aluno aqui, nós estamos em "special rooms for special guests". São blocos com 3 quartos duplos e 2 individuais, que ficam numa parte lateral de cada bloco de residências, com acesso directo sem ter que passar na entrada principal das residências. Não são maus, para 2 meses e pouco servia. As casas de banho são do tipo balneários, têm 4 sanitas, 2 lavatórios e 2 chuveiros, a àgua é bem quente por isso também não são más de todo. O único problema é que, "temporariamente", estávamos 3 tugas num quarto, eu, o Renato e o Miguel, que caiu do céu no dia em que saimos do retro hostel para vir para as residências.
Mas como 170€ por mês num quarto triplo é o cúmulo da roubalheira, metemos mãos à obra (ao jornal aliás), e com a ajuda de umas raparigas romenas encontrámos um apartamento a 10 minutos a pé do centro, numa zona residencial de Cluj, também não saiu barato, mas aqui cada um tem o seu quarto e ainda temos sala.
Ontem houve passeio de domingo a uma zona elevada da cidade que acaba por se tornar um miradouro, vê-se praticamente a cidade toda e os arredores, dá para ver pelas fotos aqui abaixo.
Aulas é que nem vê-las, claro que as cadeiras que era suposto termos ou mudaram de semestre, ou mudaram de nome, ou deixaram de existir, por isso toca a escolher
outras cadeiras e fazer um novo learning agreement para que a coisa corra pelo melhor.
À noite... há de tudo, discotecas, bares underground, bares "temáticos" (irish bar e esse tipo de coisas), é só escolher. As discotecas estão no seu apogeu pelas 00:30, e ao chegar às 5h começam a ficar vazias. Sim, por vezes parece que há uma firewall que impede as raparigas feias de entrar. Os preços nas discotecas são mais risonhos, mas não em todas, em algumas paga-se até 6€ de entrada sem qualquer bebida de oferta, mas as bebidas brancas rondam os 3€ (vodka, gin...). Há outras discotecas (ainda não fui a nenhuma destas) que têm um método inovador de consumo mínimo: à entrada não se paga, mas para sair, precisamos de um "out card" que só nos é dado se consumirmos uma bebida no bar, é quase como estar prisioneiro. Não sei qual a legalidade deste método, mas disseram-nos que em países próximos como a Croácia, a mesma técnica é utilizada.
No fim de semana vamos (em princípio) ver que ar é que se respira para os lados dos cárpatos, na cidade de Brasov, talvez uma das mais bonitas da Roménia, perto
da qual está o "famoso" castelo do drácula (mas pelo que se diz aquilo não é nada de especial).
Aqui estão duas vistas sobre a cidade, esta zona não é tão montanhosa como estava à espera.
Esta é realmente uma das coisas que sempre esperei para ver, várias cidades espalhadas pelo mundo têm esta "brincadeira", não sei se em Portugal também haverá disto algures...
Este foi o grupo do passeio de Domingo, em cima (da esquerda pra direita), Miguel, Renato e eu, e em baixo Ruxy e Ioana (as nossas guias)
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