Cluj -> Budapeste -> Milão -> Porto

Depois de quase 3 meses ausentes, vamos regressar à pátria, mas antes, e dada a baixa quantidade de viagens de que desfrutámos (3, e todas dentro da Roménia), nada melhor do que um pouco de turismo pela Europa.
Partimos Domingo às 6h da manhã de Cluj e chegamos a Budapeste também às 6h da manhã. Não tem nada haver com a relatividade de Einstein, é mesmo o fuso horário que muda.

De Budapeste vamos até Milão...
E de Milão para o Porto... quinta feira às 8:30 já devemos estar de volta. Já sinto o sabor de uma francesinha e uns pastéis de nata.

Viagem a Vlahita

No rescaldo da viagem a Vlahita este fim de semana, ficam aqui três videos que mostram como é fácil para um turco aprender português...

Belo despertar

O cenário hoje de manhã era este...

A Freirinha "PATUSLEI"

Pois bem amigos, venho-vos apresentar sem mais demora a freira cá da casa!!!
É muito bonita, brincalhona e divertida, e não resisti em vos mostrar esta bela persona!!
Foi extremamente difícil conseguir uma foto do seu belo soninho.... mas aqui fica a primeira foto da Freira PATUSLEI (mode sleep).
Vejam bem!



A segunda foto é a freirinha em modo de sorrisinho!! que bonita que ela é :) estou apaixonado!!


E voces perguntam... PATUSLEI??? se quiserem pode ser só PATUS que também é muito bonitinho!!!

Muitos trabalhos, muitos testes, muitas aulas...
Nada melhor que palhaçada para descontrair.

O primeiro viu umas "porquitas" e está todo arregalado, o segundo foi comprar quatro lei de "fornetti" (uns folhados recheados em miniatura).

Mais algumas fotos de Brasov

O Miguel insistiu para que eu lhe desse mais realce neste blog, portanto vou publicar mais umas fotos que tirámos em Brasov, a primeira é ele sozinho, e a segunda é com uns amigos que encontrou por lá.

Mais uma peça

Esta senhora chama-se Monica Borda... vá, nada de piadas, Borda é um nome perfeitamente vulgar. É a professora de Theory of Information Transmission and Coding (ou algo assim). É a autora do livro que usamos de suporte à cadeira. Deve gostar muito de ensinar e de se ouvir a si própria a falar porque aproveitou o facto de um professor ter faltado para nos dar 6h de aula de seguidas... TEÓRICA!!! Felizmente reparou nas caras de descontentamento e acabou pro só dar pouco mais de 5h, o que não evitou que a maioria dos presentes se tentasse suicidar nos minutos finais. Felizmente só tenho teórica com ela, a prática tenho com o assistente, que em linguagem de ET, será uma espécie de Melo e Telmo de Teoria de Sistemas. Apreciem o barrete que ela levou para a última aula...

A isto já se pode chamar neve

Fomos a Sibiu no Sábado ver Scorpions. O som não era muito bom, desiquilibrado, e com pouco alcance. Os Romenos são um bocado idiotas a ver concertos, juntaram-se na praça principal de Sibiu cerca de 20 mil pessoas, nós estávamos quase no final daquela massa humana mas onde o aperto era considerável, mesmo assim, várias pessoas forçavam a passagem para junto do palco, a dada altura nem me conseguia virar.
Foi a primeira vez (e a última) que viajei de autocarro na Roménia, vendem mais bilhetes do que a capacidade do autocarro, ou seja, há pessoas a viajar em pé, eu fui um dos felizes sorteados na viagem de regresso a Cluj.
A parte boa é que nevou bastante um pouco por toda a Roménia, a paisagem que se avistava na viagem de regresso era fantástica.
Ao chegar a Cluj o cenário era o mesmo, deixo aqui algumas fotos que tirei a caminho de casa. Acho que está na altura de comprar um casaco e um gorro, já estão uns bons -5ºC lá fora.


P.S. Estou a pensar abrir uma empresa de importação de tremoços na Roménia, alguém quer ser meu sócio? Vai dar dinheiro como vender melões em Tóquio.

Ganhei um prémio

Hoje fui a uma iniciativa organizada pela AIESEC de Cluj para divulgar a cultura e costumes da Roménia aos estudantes e estagiários estrangeiros que andam por estas bandas. Foi engraçado, bebi um vinho quente com canela porreirinho, aquilo malhava-se bem era com bolo rei. Depois pediram-me para escrever num papel o nome e o que tinha achado da "exposição". Eu escrevi o nome e "Very nice, good hot wine". Houve um sorteio com esses papéis para ganhar um prémio e eu fui o feliz contemplado. Ganhei um boneco horrível (como podem comprovar pela foto). Disseram-me que era um boneco da sorte. Se for verdade, espero amanhã encontrar tremoços na prateleira do supermercado.

Belos nomes que têm estes romenos...

Anteontem na aula de Power Electronics, o professor fez a chamada no início da aula prática.

Como já é habitual, começou pelos erasmus, tentou pronunciar os nomes 3 ou 4 vezes (somos dois portugueses, um grego e três turcos), pergunta qual é o nome próprio e qual o de família, ri-se um bocado, depois cala-se e passa para os romenos. É aqui que o Renato me diz "está com atenção e vê o nome que vem aí". O homem lá diz uns nomes esquisitos, depois chama por "Ciupei" e "Ciupeio", que soa mais ou menos a "chupei" e "chupei-o". Não conseguimos evitar a risada. Muito cómicos estes nomes romenos.
E outra curiosidade: na minha teórica de Information Theory and Coding, quando a prof faz a chamada, de entre cerca de 50 alunos não há dois com o mesmo nome. Só na minha turma prática de Teoria de Sistemas no ano passado acho que havia três Tiagos.

A primeira peça

Esta personagem chama-se Zsolt Alfred Polgar. É o meu professor de 'Telefonie si sisteme de transmissi telefonice', que é uma cadeira muito bonita. É um gajo bacano, resultou do cruzamento entre o hitler e um mendigo, do hitler herdou o bigode e alguns traços físicos, de um mendigo herdou o facto de andar sempre com a mesma roupa: calças pretas, camisola da foto, e uma camisa que tem sempre metade do colarinho para fora da camisola e metade para dentro. Neste aspecto, em linguagem da UA, será uma espécie de JCP. É um boss, já tem uns 3 livros publicados. Um gajo da nossa aula disse que ele para dar notas vai até às 6 casas decimais, ou seja, se alguém tiver 4.999997 não passa à cadeira (aqui as notas são de 0 a 10). Por outro lado disse que aos erasmus dá quase sempre um 7 ou um 8, o que nos deixou terrivelmente chateados.

Faltam cá umas coisas

Já disse que cá não há tremoços? Nem broa?

E o peixe é quase todo congelado, o pouco peixe fresco que há deve ter no mínimo dois dias.

Ah, e no Carefour só há duas marcas de douradinhos, feitos de um misterioso peixe cinzento(aposto que é pescado no rio daqui, que parece pouco poluído...) e não têm sal!

Dava um braço por um pires de tremoços, uma super bock e um arroz de polvo!!!

Afinal de contas quantos somos??

Desculpem... Mas tinha que vos mostrar a beldades cá da casa!!!

Aqui vai disto :D

Tiago (este jovem parece estar com algum sono...)


Miguel(este aqui então está mesmo a dormir!)


Renato (este?... não conheço)



Depois deste post espero não ficar a dormir na rua!!! :D

Cai neve

Começa a nevar para os lados de Mordor...

Se alguém quiser vir fazer uma visita...

Se alguém quiser vir fazer uma visita, a Wizzair abriu uma nova rota low cost de Barcelona para Cluj. De Portugal para Barcelona a melhor opção será a Clickair que faz Porto - Barcelona também em low cost. Os sites são www.wizzair.com e www.clickair.com. Ida e volta não será superior a 150€, poderá haver algumas horas de espera em Barcelona, mas quem viaja em low cost tem que se sujeitar...

A primeira escapadela de Cluj...

Este fim de semana foi passado em Brasov (lê-se Brachov), uma cidade que fica praticamente no centro da Roménia. Partimos no comboio das 23:30 que chegou às 5h a Brasov, onde o dono do hostel onde iamos ficar nos foi buscar às 6h. Foi extremamente simpático, pagou-nos o taxi da estação até lá e só nos cobrou a noite de sábado para domingo.
Os comboio romenos não são maus, há muitas viagens durante a noite por isso existiam pelo menos uns 5 ou 6 vagões só com camas, nós fomos nos vagões "normais", mas os bancos não são como em Portugal, estão em cabines fechadas, 8 ou 6 lugares por cabine, depende do comboio. A destacar que, a diferença entre a temperatura no interior do comboio e um forno para cozer broa não seria muito grande, até os bancos eram aquecidos.
Brasov é uma cidade mais bonita do que Cluj, mais pequena, airosa, e menos confusa. Beneficia do facto de estar situada junto aos Cárpatos, e algumas das paisagens que se podem observar por lá são indescritíveis.
Começámos o nosso dia de Sábado com uma visita ao conhecido "castelo do drácula", que se situa em Bran, a uns 30km de Brasov, e que tem mais de nome do que de beleza. Não vou aqui contar a história do castelo porque também mal a fixei, mas a família real Romena chegou mesmo a habitar o castelo algures no século passado, por isso o interior está completamente restaurado e não se parece em nada com um castelo da idade média... é pena. Segundo me disseram, há um outro castelo bem mais interessante e bem menos restaurado perto de Brasov, e foi nele que foi rodado o Filme "Drácula de Bram Stoker". Não cheguei a saber se isto é verdade ou não, mas caso haja outra visita a Brasov vou fazer os possíveis por lá ir.
O castelo que visitámos foi este aqui em baixo.




Regressámos a Brasov, fomos ao hostel fazer uma pequena sesta e saimos para jantar eram já 23h. Depois estivemos num club chamado "Tequilla", mas onde não tinham tequilla, ficámo-nos pelos tradicionais gin e vodka.
No dia seguinte decidimos não ir visitar um outro castelo e passar o dia em Brasov, nomedamente ir de teleférico até ao topo da montanha e explorar mais a cidade.
Apanhámos o teleférico e ao chegar lá em cima, a paisagem (para a parte de trás da montanha ) era algo como isto...

Absolutamente linda, as montanhas estão completamente cobertas por árvores, e dada a época do ano as cores variam entre o verde e o amarelo. Lá em cima havia um trilho que levava a vários miradouros, quer para a parte da frente quer para a parte de trás da montanha, um deles era junto às letras gigantes que formavam a palavra BRASOV, ao bom estilo de Hollywood, que dava para o lado da cidade e durante a noite estava iluminada. Não tenho nenhuma foto mas quando tiver coloco aqui. A floresta além de fantástica encontrava-se impecavelmente limpa, os romenos sabem cuidar bem do seu património. O aspecto do trilho e da floresta no topo da montanha era este.



Voltámos a descer de teleférico, apesar de haver também um trilho para fazer a descida a pé, mas dada a escassez de tempo não foi possível vir por aí. Passámos o resto da tarde a explorar Brasov, e quanto mais conhecia, mais gostava da cidade. Jantámos num fast food e fomos para a estação perto das 22h para apanhar o comboio às 22:30 que nos deixou em Cluj perto das 3h. Um fim de semana para não esquecer...

Já era altura de actualizar...

Para começar, deixem que vos diga que esta cidade é cara pra c*******. O McDonald's foi mesmo só para enganar, porque os preços, no geral, são pouco inferiores aos de Portugal. Em certos casos, como em telemóveis, cds e roupa de marca, os preços chegam mesmo a ser superiores, pois há pouquíssimas lojas, que, não tendo concorrência, praticam os preços que
bem lhes apetece. Não sei é como é que os Romenos conseguem aguentar, pois o salário mínimo aqui ronda os 200€.
É também incrível a concentração de taxis na cidade, diria que pelo menos 2 em cada 5 carros são taxis. Mais uma vez mostra o baixo nível de vida, que nao lhes permite ter carro particular, e por isso recorrem ao taxi, que aqui praticam tarifas relativamente baixas, cerca de 40 cêntimos por quilómetro. Por aqui abundam os carros da marca Dacia, uma espécie de carro
low-cost, construido aqui na Roménia, mas que pertence à Renault.
Quanto às residências... segundo um aluno aqui, nós estamos em "special rooms for special guests". São blocos com 3 quartos duplos e 2 individuais, que ficam numa parte lateral de cada bloco de residências, com acesso directo sem ter que passar na entrada principal das residências. Não são maus, para 2 meses e pouco servia. As casas de banho são do tipo balneários, têm 4 sanitas, 2 lavatórios e 2 chuveiros, a àgua é bem quente por isso também não são más de todo. O único problema é que, "temporariamente", estávamos 3 tugas num quarto, eu, o Renato e o Miguel, que caiu do céu no dia em que saimos do retro hostel para vir para as residências.
Mas como 170€ por mês num quarto triplo é o cúmulo da roubalheira, metemos mãos à obra (ao jornal aliás), e com a ajuda de umas raparigas romenas encontrámos um apartamento a 10 minutos a pé do centro, numa zona residencial de Cluj, também não saiu barato, mas aqui cada um tem o seu quarto e ainda temos sala.
Ontem houve passeio de domingo a uma zona elevada da cidade que acaba por se tornar um miradouro, vê-se praticamente a cidade toda e os arredores, dá para ver pelas fotos aqui abaixo.
Aulas é que nem vê-las, claro que as cadeiras que era suposto termos ou mudaram de semestre, ou mudaram de nome, ou deixaram de existir, por isso toca a escolher
outras cadeiras e fazer um novo learning agreement para que a coisa corra pelo melhor.
À noite... há de tudo, discotecas, bares underground, bares "temáticos" (irish bar e esse tipo de coisas), é só escolher. As discotecas estão no seu apogeu pelas 00:30, e ao chegar às 5h começam a ficar vazias. Sim, por vezes parece que há uma firewall que impede as raparigas feias de entrar. Os preços nas discotecas são mais risonhos, mas não em todas, em algumas paga-se até 6€ de entrada sem qualquer bebida de oferta, mas as bebidas brancas rondam os 3€ (vodka, gin...). Há outras discotecas (ainda não fui a nenhuma destas) que têm um método inovador de consumo mínimo: à entrada não se paga, mas para sair, precisamos de um "out card" que só nos é dado se consumirmos uma bebida no bar, é quase como estar prisioneiro. Não sei qual a legalidade deste método, mas disseram-nos que em países próximos como a Croácia, a mesma técnica é utilizada.
No fim de semana vamos (em princípio) ver que ar é que se respira para os lados dos cárpatos, na cidade de Brasov, talvez uma das mais bonitas da Roménia, perto
da qual está o "famoso" castelo do drácula (mas pelo que se diz aquilo não é nada de especial).

Aqui estão duas vistas sobre a cidade, esta zona não é tão montanhosa como estava à espera.


Esta é realmente uma das coisas que sempre esperei para ver, várias cidades espalhadas pelo mundo têm esta "brincadeira", não sei se em Portugal também haverá disto algures...
Este foi o grupo do passeio de Domingo, em cima (da esquerda pra direita), Miguel, Renato e eu, e em baixo Ruxy e Ioana (as nossas guias)

Chegada à Transilvânia...

A Roménia situa-se (para quem não sabe e tem preguiça de ir ao google ver um mapa) na parte leste do continente europeu, a sul da Ucrânia, a oeste da Moldávia, a este da Hungria e Sérvia e a norte da Bulgária. Tem uma pequena parte de costa no Mar Negro e uma área total que será, a olhómetro, ¾ da área de Espanha. Tem 22 milhões de habitantes, a moeda é o Lei e entrou para a União Europeia em Janeiro de 2007.

Porquê a Roménia para fazer Erasmus? Se calhar é melhor colocar a pergunta ao contrário... Porque não a Roménia para fazer Erasmus? Mas não vale a pena responder a isso, ia ser enfadonho, vamos ao que interessa.

A viagem foi impecável, o vôo até Madrid foi num avião pequeno que por dentro fazia lembrar um Autocarro mas fez-se bem. Ao chegar a Madrid, mostrava nos painéis espalhados pelo aeroporto que o vôo para Cluj estava atrasado e só ia partir às19:55 (seria suposto partir às 17:30), mas passado algum tempo o aviso desapareceu e partimos à hora prevista.

Aterrámos em Cluj às 22h, mais coisa menos coisa. Como a regra é que se encontre um português onde que que se vá, nós não fomos excepção, vinha no mesmo vôo um professor universitário de Avanca conhecido do Renato.

Apesar de todos os avisos para apenas entrarmos num táxi que estivesse bem identificado, com o nome e número de telefone da companhia na porta, não o fizémos. Por favor... um taxista tem que ser gordo, ter mau aspecto e não saber uma palavra de inglês, e fomos com o primeiro que andava lá à coca de clientes, mostrei-lhe a morada e ele disse “ahhh... Retro Youth Hostel, yes yes”. E pronto, não foi preciso dizer mais nada. Lá ia ele a falar romeno, conseguimos que ele percebesse que éramos estudantes de Portugal e pouco mais. Ah, claro que pela primeira gaja boa que passámos ele disse algo do género “Madame, hum, bom”, portanto, tudo normal até aqui.

Chegados ao destino... 63 lei, algo como 19€! Sim, roubadíssimos... e burríssimos!

A partir daqui as coisas começam a correr melhor, o Retro Youth Hostel é muito acolhedor (www.retro.ro), fomos bem recebidos, e a pagar 16€ por noite não se pode pedir melhor. Tem 3 andares, no rés do chão há wireless gratuito e dois computadores também de uso gratuito. A casa de banho é de fazer inveja a um hotel de 5 estrelas, muito limpa e com excelentes condições.

O tamanho da cidade ficará algures entre o tamanho de Coimbra e do Porto, é difícil dizer pois hoje ainda só andámos pelo centro, mas ontem, à vinda do aeroporto pareceu uma cidade bastante grande.

As pessoas são simpáticas, o pessoal mais novo fala bem inglês, e os preços são muito mais acessíveis que em Portugal, como por exemplo, o menu Big Mac normal custa 3.40€.

Já conseguimos descobrir a universidade, pedimos ajuda a um estudante romeno que foi muito simpático e nos indicou o caminho para a secretaria e depois para a reitoria, onde fomos também muito bem recebidos no Gabinete de Relações Internacionais. Agora falta ir ter com o nosso coordenador erasmus para nos inscrever-mos nas cadeiras e arranjar horário.

Deixo-vos com uma imagem para que fiquem com uma boa primeira impressão da Roménia.

Só a título de curiosidade, Tolkien disse que a Terra Média existia na realidade no nosso planeta, e pelos vistos, a Transilvânia é o local que corresponde, na Terra Média, a Mordor e ao Mt. Doom, vou ver se encontro por aí o Frodo ou o Gollum à procura do seu precioso.